quarta-feira, 29 de julho de 2009

nietzsche e diógenes.

"E a forma como Nietzsche ousava dizer as coisas! Imagine! Dizer que a esperança é o maior dos males! Que Deus está morto! Que a verdade é um erro sem o qual não conseguimos viver! Que os inimigos da verdade não são as mentiras, mas as convicções! Que a recompensa final dos mortos é não morrer mais! Que os médicos não têm o direito de privar um homem de sua própria morte! Pensamentos malignos! Debatera com Nietzsche cada um deles. Contudo, fora um pseudodebate: no fundo do coração, sabia que Nietzsche estava certo."
Quando Nietzsche Chorou
Irvin D. Yalom
Conversei com Erick, em estado etilico alterado (uma das poucas coisas que o motiva a ter diálogos), e acabamos por falar sobre filosofia. A discussão culminou no empréstimo de um livro, uma semana mais tarde: Quando Nietzsche Chorou.
Demorei alguns dias para finalmente começar a ler. Preguiça, sono, etc. Agora lamento ter protelado tanto. Que livro viciante!
O romance ocorre em Viena. Um conhecido médico judeu, de nome Breuer, é convencido por uma beldade russa a consultar um paciente - ninguém menos que o então desconhecido Nietzsche! Além disso, conta com participação especial de Sigmund Freud e citações a nomes como Wagner e Schopenhauer.
Enfim, como estou cansada demais (essa maldita insônia ainda vai me matar!) para elaborar qualquer pensamento a respeito das questões do livro, separo este tempinho apenas para dar esta sugestão. A trama é envolvente, e cheia de assuntos interessantes, que mesmo localizados temporalmente no século XVII, não deixam de ser pertimentes na atualidade. Vale a pena para quem gosta de ler e fazer filosofia.
Para quem não tem paciencia de ler algo com aproximadamente 400 páginas, há também a adaptação cinematográfica do livro! Produzida em 2006 e dirigida por Pinchas Perry, a versão não foi ao cinema, mas deve voltar a passar no Telecine Cult nos dias 26 e 27 de agosto.
***
Por falar em filosofia, aliás, me lembrei de algo: Diógenes!
É o nome da banda do professor Daniel, que dava aulas da matéria quando cursei o terceirão no Medianeira. Sinto falta de dormir sempre e, ainda assim, tirar notas exelentes!
Além dele (que toca baixo, guitarra e faz vocal), integram a banda outros dois músicos (que se não me engano, também lecionam), chamados Roni (mais uma vez, baixo, guitarra e vocal) e Levi (bateria e percussão).
Enfim, fuxicando no meu bloquinho de notas do ano anterior, lembrei de ter anotado o MySpace da banda. Por saudades do professor, um dos mais queridos de todo meu ensino médio, visitei a url. São apenas cinco músicas divulgadas, e não sei se eles têm mais. Mesmo sendo pouco, adorei! É um som meio alternativo, com letras críticas baseadas em assuntos reais: violência urbana, desemprego, entre outros.

Vou deixar o post inconcluido e tentar dormir um pouco antes de mais uma aula. Então, farewell!

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