segunda-feira, 6 de julho de 2009

guilherme.

"As luzes querem me ofuscar,
eu só quero que essa luz me cegue."

Nem cinco minutos guardados
Titãs
Ainda estou de ressaca, e nada do que digo faz sentido.
Preciso pedir desculpas, mas não sei se conseguiria olhando nos seus olhos.
Tenho problemas para perceber quando erro, e também para aceitar isso. Pedir perdão é quase uma humilhação para esta coisinha teimosa.
Houve um tempo em que fui mais confiante. Não tinha medo de abrir meu coração, falar tudo que pensava. Acho que aquele conhaque decidiu que era hora de extravasar tudo que estava plantado dentro de mim.
Não me sinto bonita o suficiente. Não me acho simpática, nem engraçada. Sou repetitiva, fico dando voltas em circulos. Mesmas pessoas, mesmos problemas, mesmos ataques. Minhas inseguranças ficam todas a mostra. Queria ser uma pessoa mais forte, mas não me esforço. Queria ser mais espontânea, mas me resguardo com excesso. Apesar disso, sou vulnerável a tudo que dizem.
Qualquer olhar torto teu me leva à loucura.
Quando te senti distante de mim (ou eu de você, não sei), me desesperei silenciosamente. Quis afogar tudo, esperar. O problema é que o monstro se libertou.
Meu medo é que você descubra todos esses defeitos que tenho, e se canse. Que ao conhecer melhor minhas piores fraquezas, tudo mude.
Confio que você se esforçe nesse momento. O problema é que não sei se consigo te entender. Sei que há coisas que guarda para si mesmo, mas me angustia não ser alguém com que você fale tudo. Não ser uma pessoa que consiga te ajudar a se sentir melhor.

Apesar de você não concordar, tem sido a melhor coisa que me aconteceu nessa droga de ano. Eu te amo, e não quero te perder.
Por favor, me perdoe por ser tão infantil.

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