quinta-feira, 18 de junho de 2009

atolada.

"[...] Basta as penas que eu mesmo sinto de mim.
Junto todas, crio asas, viro querubim.
Sou da cor, do tom, sabor e som que quiser ouvir.
Sou calor, clarão e escuridão que te faz dormir;
Quero mais, uqero a paz que me prometeu.
Volto atrpas, se voltar atrás assim como eu. [...]
"

Cuida de mim
Teatro Mágico
Segunda que passou, completamos um mês de namoro.
De repente, me pego mais uma vez pensando: "ora, mas que tempo estranho!". Parece muito mais que um mês. Não devem, não podem ser apenas quatro semanas! Não com essa saudade imensa que me bate nessas desoladas madrugadas de cama vazia. Não quando deito a cabeça no travesseiro imaginando ser o seu braço, me envolvendo, ou aquele peito em que coloco a cabeça, ouvindo o som dos seus pulmões. Será por isso que não há despertador que me acorde de manhã?!
Ao mesmo tempo que sonho, me confronto com o implacável fim de semestre na UFPR. Atolada até a pontinha do cabelo (recém-cortado!) com dois trabahos e capencando na maioria das matérias. Como prezo por minha pobre vida, finjo pra família que está tudo bem.
E que saco ser maior de idade...
Antes fosse só isso. Mas fiz questão de parar para lembrar da ordem dos meses no calendário, e percebi que em mais ou menos nove dessas convençõezinhas de trinta dias, farei aniversário mais uma vez. Só que agora, serão dezenove anos. Mais um pouco e serão vinte - o número redondo que me faz pensar em sair de casa.
Definitivamente, ando precisando ter encontros com a realidade. Não sabia que seria tão terrível o confronto, depois de um fim de semana vendo estrelas cadentes, a alguns quilômetros dessa porcaria de cidade e das drogas dos compromissos.
Por agora, vou chutar todas aquelas tralhas da minha cama e dormir. Talvez ter pesadelos com aquelas mal-e-porcamente dez páginas (seguidas por outras vinte que nem sei com o que encher) da monografia que consegui escrever, e com o relatório de prática por começar.
E eu que queria tanto sair nesse fim de semana...

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