segunda-feira, 3 de agosto de 2009

teoria do amor.

"Durante um jogo de tênis:
- Estamos perdendo tempo! Saque de uma vez!
- Isso é ridiculo! Como se pode perder algo que não existe?
- Tempo não existe? Desde quando?
- Eu não sei. Sem tempo não existe "quando".
- Ouviu essa, Liebknecht? Mais uma teoria maluca!
- Defina o tempo exato agora. Viu? Não dá! Enquanto você define o futuro vira passado, portanto não há presente, e o tempo não existe!
Um senhor faz a bola ficar presa em uma árvore. Outro atira sua raquete para o alto, esta fica presa também. O terceiro repete o feito do segundo.
- Agora é a sua raquete que não existe...
"
Teoria do Amor
Fred Schepisi
Estou aproveitando o beneficio de poder gravar a programação da Sky ao máximo! Escrevo este post assistindo ao filme de onde copiei o diálogo.
Teoria do Amor é um filme de 1994, dirigido por Fred Schepisi. Nele, um mecânico se apaixona a primeira vista por uma linda moça, e decide se esforçar para conquistá-la. Para isso, passa a contar com a ajuda de um exêntrico personagem: Albert Einstein!
A obra em geral é cômica, mas ainda assim consegue trazer e discutir conceitos como tempo, velocidade, luz, o universo. Além do mais, outro sucesso do filme é a irreverência - alguém consegue imaginar Einstein em uma motocicleta? Tomando café com os amigos, ajudando um rapaz a se dar bem com sua sobrinha?
Muita gente não gosta de romances, então não insistirei muito nessa tecla. Como ainda não terminei de assistir, encerro o post por aqui neste inicio de madrugada e, talvez outro dia, escreva uma resenha mais merecida.
Enfiim... Buenas noches.

Editado em 03/08, às 23h57min: O filme foi regular. Acho que a idéia de se ter um cientista exêntrico como Einstein poderia ter sido melhor utilizada. Além do mais, a trama é surreal, como a maioria dos romances. A moçinha muda de idéia de repente, sem nenhuma razão muito aparente, mas, tudo bem - aceito o fato de que ela é instável tanto quanto eu mesma sou. É um passatempo bom para gente que não passa mal com muito açúcar.
Não fossem os personagens Einstein, Podolsky, Gödel e Liebknecht, definitivamente, a obra seria um fracasso.

Um comentário:

  1. Essa visão de uma "definição" (ou melhor in-definição) do que nós chamamos de Tempo, foi me apresentada exatamente assim por um cara que eu chamo de "meu irmão".Exato, na época que ele me disse isso, estavamos acho que no ponto de ônibus há alguns anos já, se não me engano.
    O que eu sei é que eu nunca tinha prestado muita atenção nas palavras dele, até que o "tempo" começou a me incomodar, batendo na minha janela todas as noites.
    E então eu começei a pensar nas palavras que meu irmão me disse aquele dia.É uma verdade, pelo menos, eu não consegui colocar algum defeito que eu tivesse argumentos ou provas para sustenta-lo.
    Mas é uma verdade triste, pelo menos para nós que vivemos sobre esse véu durante toda essa vida.
    Mas o que me interessa agora mesmo é saber porque chamamos de Presente, algo que ninguém dá valor...

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