sábado, 7 de novembro de 2009

verde.

"Moço, hoje eu vou querer
a comida mais estranha,
a que menos se pareça comigo.
Tô me sentindo meio janta hoje...
Tô me sentindo meio arroz com feijão.
"
Pato Fu
Prato do Dia
Acordei me sentindo "verde". Sinceramente, nao sei o que significa.
Seis horas da manhã levantei, tomei banho, fui pra aula, enchi a cara de café, me desesperei, saí da faculdade e... Ainda nessa cor, tão abundante.
Achei que fosse verde esperança. A promessa do sol, escalando o cenário azul para uma sexta-feira, que deveria ser a melhor entre as últimas que vivi.
Mudei de idéia. Era verde abacate, aquele tom estranho de casca grossa, fruto pesado, quase neutro.
Desbotou e virou um tom pastel de verde. Sem sal, nem açúcar, nem graça, nem destaque.
Acabou comigo em um dilema entre estar preta ou estar branca: que é pior? Ausência de luz, ou ausência de cor?
Se ao menos o tom fosse mais constante...
***
Sobreviver é fácil.
Respire, coma, durma, beba.
O foda mesmo é viver bem.

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