sábado, 25 de dezembro de 2010

fantasmas.

Pois é... Hoje o fantasma do Natal passado bateu na minha porta de novo.
Sei lá. Deve ser algo na tradição que nos faz lembrar daqueles momentos que nunca mais vão se repetir, por mais que o cenário e todo o resto seja o mesmo...
Sinceramente, eu não queria ter saído de casa. Ia me afogar em peru aqui mesmo, meu pai, minha vó, minha prima e tios acompanhando. Daí lembrei: mamãe também me quer. Lá fui eu, repetir aquele fiasco de um ano atrás...
Mas dessa vez não tinha ninguém segurando minha mão, me dizendo que tudo ia dar certo.
Ééé... A solidão dói, e eu não posso deixar de pensar que tem alguma coisa errada nisso. Que eu fiz alguma coisa ruim. Mesmo que eu saiba que não.

Emocionalmente eu sou muito parecida com o meu cachorro.
A gente senta na porta com cara de idiota, esperando alguém vir nos amar.

Sem contar que virou tradição a minha mãe me fazer chorar no Natal.
(pelo menos esse ano eu pude beber descaradamente pra disfarçar a agonia)

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